- Comunicação
- Notícias
BIOCHORUME: Proprietários e técnicos florestais visitam área florestal
24/05/2021
BIOCHORUME: Proprietários e técnicos florestais visitam área florestal
Rita Guedes da AVELEDA informou que o projeto foi implementado devido à necessidade de dar um destino às cerca de 15 ton/dia de efluentes orgânicos que eram produzidos pela exploração pecuária leiteira da empresa. O projeto BIOCHORUME foi desenvolvido com o intuito de avaliar o potencial da fração líquida do chorume no crescimento de duas espécies de crescimento rápido e usadas para descontaminar o solo, o choupo (Populus i214) e a paulónia (Paulownia "CoT2"). Deste forma, seria promovida a aplicação dos chorumes como fornecedor de nutrientes para a produção de biomassa, contribuindo para a sustentabilidade económica da empresa pela valorização da biomassa produzida como fonte de energia para uso interno das unidades de exploração.
Do INIAV, Regina Menino explicou que estão a avaliar se o chorume aplicado na área florestal polui o solo. Para isso estão a analisar água das escorrências, o solo e as plantas. Além disso também estão a estimar o crescimento das árvores em termos de biomassa, a avaliar o seu poder calorifico e a estudar a poder forrageiro das folhas para alimentação das vacas.
Sofia Pereira da ESB-UCP indicou que antes da plantação as árvores foram inoculadas com fungos e bactérias promotoras de crescimento, para lhes conferir maior resistência a pragas. Atualmente estão a avaliar a transferência de bactérias patogénicas do chorume, analisando as águas de escorrências e as folhas das árvores para a presença destas bactérias nocivas.
Rosário Alves transmitiu aos presentes que o interesse da FORESTIS em aceder ao convite da Aveleda para participar no projeto, deveu-se ao benefício que este poderá gerar em termos de conhecimento para os produtores florestais e agricultores sobre do crescimento destas espécies, tendo em conta os diferentes tratamentos que estão a ser experimentados.
Evidenciou que o projeto tem uma abordagem agroflorestal onde existem sinergias entre produção agrícola e florestal. Por um lado pretende-se reciclar efluentes excedentários das vacarias, e, por outro lado, potenciar-se a taxa de crescimento e produtividade das espécies florestais através do aumento do fundo de fertilidade dos solos pela aplicação de chorume mas também pela memorização.
Realçou que os resultados que vierem a ser alcançados não são diretamente extrapoláveis para outros terrenos florestais, porque de forma geral a floresta localiza-se em solos mais pobres e esqueléticos quando comparados com o desta parcela experimental.
Acrescentou que a FORESTIS é responsável pela transferência de resultados que serão obtidos no final do projeto e que esta ação tem um particular interesse não só para mostrar o que esta a ser feito, pelo conjunto dos parceiros mas também para recolher as perguntas dos presentes para que nas ações de disseminação finais possamos responder às duvidas colocadas nesta visita. A FORESTIS tem também a expectativa com a colaboração do INIAV de efetuar planos de silvicultura que não sejam resultado apenas de dados bibliográficos, mas que se possam fazer propostas alicerçadas em dados recolhidos no âmbito do projeto, fazendo-o em estreita colaboração com toda a parceria.
Fernando Cardoso da FENALAC explicou que os produtores de leite possuem um excedente de chorume a que têm de encontrar um destino apropriado, sendo uma possibilidade o uso como fertilizante florestal.
Alguns dos participantes colocaram questões, nomeadamente se seria possível replicar os resultados num solo mais pobre, diferente do solo da área experimental, se o ICNF autorizava a plantação da paulónia utilizada e se tinha sido realizada alguma ação no início do projeto para prevenir o encharcamento do terreno.
Mais informações AQUI
Do INIAV, Regina Menino explicou que estão a avaliar se o chorume aplicado na área florestal polui o solo. Para isso estão a analisar água das escorrências, o solo e as plantas. Além disso também estão a estimar o crescimento das árvores em termos de biomassa, a avaliar o seu poder calorifico e a estudar a poder forrageiro das folhas para alimentação das vacas.
Sofia Pereira da ESB-UCP indicou que antes da plantação as árvores foram inoculadas com fungos e bactérias promotoras de crescimento, para lhes conferir maior resistência a pragas. Atualmente estão a avaliar a transferência de bactérias patogénicas do chorume, analisando as águas de escorrências e as folhas das árvores para a presença destas bactérias nocivas.
Rosário Alves transmitiu aos presentes que o interesse da FORESTIS em aceder ao convite da Aveleda para participar no projeto, deveu-se ao benefício que este poderá gerar em termos de conhecimento para os produtores florestais e agricultores sobre do crescimento destas espécies, tendo em conta os diferentes tratamentos que estão a ser experimentados.
Evidenciou que o projeto tem uma abordagem agroflorestal onde existem sinergias entre produção agrícola e florestal. Por um lado pretende-se reciclar efluentes excedentários das vacarias, e, por outro lado, potenciar-se a taxa de crescimento e produtividade das espécies florestais através do aumento do fundo de fertilidade dos solos pela aplicação de chorume mas também pela memorização.
Realçou que os resultados que vierem a ser alcançados não são diretamente extrapoláveis para outros terrenos florestais, porque de forma geral a floresta localiza-se em solos mais pobres e esqueléticos quando comparados com o desta parcela experimental.
Acrescentou que a FORESTIS é responsável pela transferência de resultados que serão obtidos no final do projeto e que esta ação tem um particular interesse não só para mostrar o que esta a ser feito, pelo conjunto dos parceiros mas também para recolher as perguntas dos presentes para que nas ações de disseminação finais possamos responder às duvidas colocadas nesta visita. A FORESTIS tem também a expectativa com a colaboração do INIAV de efetuar planos de silvicultura que não sejam resultado apenas de dados bibliográficos, mas que se possam fazer propostas alicerçadas em dados recolhidos no âmbito do projeto, fazendo-o em estreita colaboração com toda a parceria.
Fernando Cardoso da FENALAC explicou que os produtores de leite possuem um excedente de chorume a que têm de encontrar um destino apropriado, sendo uma possibilidade o uso como fertilizante florestal.
Alguns dos participantes colocaram questões, nomeadamente se seria possível replicar os resultados num solo mais pobre, diferente do solo da área experimental, se o ICNF autorizava a plantação da paulónia utilizada e se tinha sido realizada alguma ação no início do projeto para prevenir o encharcamento do terreno.
Mais informações AQUI