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O seminário "Estratégia de Prevenção e Vigilância nos Espaços Florestais - Programa Nacional de Sapadores", realiza-se no dia 24 de março de 2022, entre as 14h00 e as 17h00, no Altice Forum Braga, no âmbito da Feira Agro 2022.

O evento pretende compreender e debater o sistema atual de prevenção e em particular o contributo dos Sapadores Florestais na vigilância e prevenção estrutural.
 

PROGRAMA*

14:00 RECEÇÃO DOS PARTICIPANTES

14:30 SESSÃO DE ABERTURA

Ricardo Rio, Câmara Municipal de Braga
João Paulo Catarino, Secretário de Estado das Florestas e do Ordenamento do Território
Luís Braga da Cruz, Forestis - Associação Florestal de Portugal

15:00 INTERVENÇÃO DE ABERTURA
Estratégia de prevenção e vigilância e o Programa de Sapadores Florestais

Nuno Banza, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

15:20 Sistema de gestão integrada dos fogos rurais e agentes de proteção florestal
Moderação: José Gaspar, Forestis - Associação Florestal de Portugal

Paulo Mateus, AGIF - Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais
Nuno Sequeira, ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
João Melo Bandeira, The Navigator Company
José Costa Velho, SNPC - Sindicato Nacional da Proteção Civil

16:30 DEBATE

 17:00  ENCERRAMENTO
 

Apoios

No passado dia 7 de março decorreu uma segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) Sapadores Florestais, na sede da Forestis. Esta reunião teve como objetivo dar continuidade ao debate de pontos importantes ligados ao seu funcionamento e à apresentação de propostas para um novo Programa Nacional de Sapadores Florestais.

A reunião, na qual estiveram presentes 17 técnicos das associadas, iniciou-se com a validação do relatório da reunião anterior partilhado pelos coordenadores do grupo de trabalho, sendo de seguida debatidos os restantes pontos e perspetivas pendentes.

Das várias temáticas importantes para a revisão do Programa Nacional de Sapadores Florestais, foram debatidas questões relacionadas com a gestão documental inerente à atividade das equipas, a gestão técnica das equipas (vestuário e renovação de viaturas) e a gestão de pessoal (relacionada com o trabalho pós-laboral).

Por último, foi preparado um relatório com todos os pontos abordados e respetivas propostas que, oportunamente, será divulgado juntos dos integrantes do GT Sapadores Florestais.

As informações recolhidas neste Grupo de Trabalho integrarão, posteriormente, uma proposta comum, que será apresentada à Comissão Mista, em abril deste ano.

De forma a garantir a continuidade dos trabalhos, a próxima reunião está agendada para a parte da manhã do dia 24 de março, no Altice Forum Braga.

 

A Forestis juntamente com outras 24 entidades do setor, comprometeram-se em colaborar numa estratégia de futuro para floresta nacional, a concretizar no espaço de uma década (até 2030) denominada de .

As entidades, organizações e empresas subscritoras deste compromisso com a Floresta expressam o empenho, até 2030, de contribuir de forma ativa e positiva para concretizar um quadro promotor de uma Floresta com Futuro.

Neste sentido, a Forestis e as restantes entidades irão disponibilizar os seus meios, conhecimentos e vontades para a construção de uma Floresta bem gerida, com mais pluralidade, resiliente, transgeracional e reconhecida.

Através do  serão unidos esforços para que a Floresta seja fator de segurança contra as alterações climáticas e parte essencial de uma bioeconomia inovadora, capaz de recuperar a confiança da Sociedade e o reconhecimento político dos Portugueses.

A Forestis marcou presença no Evento Final do projeto LIFE REFOREST "Incêndios Florestais e soluções para áreas ardidas" que se realizou no passado dia 30 de março, em Santiago de Compostela.

O evento, que também contou com a presença do ICNF, iniciou-se com uma contextualização do projeto através de uma perspetiva Pan-Europeia da Floresta seguida de uma visão geral dos fogos florestais nas áreas de Portugal e da Galiza.

No que diz respeito aos resultados e ao conhecimento que adveio do projeto, a FORESTIS, parceira do projeto, abordou o impacto dos fogos florestais no setor, reforçando a importância das Organizações de Produtores Florestais e dos sapadores florestais na implementação de medidas de proteção da floresta, nomeadamente na aplicação da solução do LIFE REFOREST caso venha a chegar ao mercado.

LIFE REFOREST, um projeto com cooperação transfronteiriça, no âmbito do Programa LIFE - do qual a Forestis é parceira - procura desenvolver uma solução através de um sistema inovador, validado nas zonas florestais ardidas de Portugal e da Galiza, capaz de mitigar a erosão e favorecer a recuperação das áreas florestais ardidas.

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No dia 17 de fevereiro, na sede da Forestis, decorreu uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Sapadores Florestais que teve como objetivo debater pontos cruciais ligados ao seu funcionamento e a apresentação de propostas de carácter prioritário para um novo Programa Nacional de Sapadores Florestais.

Esta reunião, contou com a presença de 20 técnicos das associadas e com o Presidente e Diretora Executiva da Forestis que fizeram o enquadramento atual da situação.

Após uma primeira reflexão, foram nomeados coordenadores do Grupo de Trabalho, António Neto e Pedro Quaresma, que dinamizaram a reunião e serão responsáveis pela animação do Grupo de Trabalho e elaboração de propostas a apresentar na Comissão Mista de Trabalho proposta pela Forestis ao ICNF.

Foram abordados várias temáticas importantes para a revisão do Programa Nacional de Sapadores Florestais, entre as quais as relacionadas com o nível do financiamento, a gestão administrativa, a gestão técnica das equipas (formação, capacitação, vestuário e renovação de viaturas) e a gestão de pessoal.

O final da reunião ficou marcado pela apresentação de sugestões das OPF?s resultantes do contexto em que cada uma se insere e das limitações com se depararam até ao momento.

As informações recolhidas neste Grupo de Trabalho integrarão uma proposta comum a ser apresentada à Comissão Mista, em Março deste ano.

No dia 11 de janeiro, a FORESTIS realizou uma reunião com a URZE com o intuito de apoiar a execução do Contrato-Programa para os AdBaldios.

O encontro iniciou-se com a visita ao Baldio de Alvoco da Serra, onde foi possível observar as ações de gestão de combustível e de aproveitamento de regeneração natural realizadas. De tarde foi efetuado o ponto de situação da implementação do AdBaldios da Serra da Estrela, no sentido de apoiar e esclarecer dúvidas que permitam apoiar a execução deste projeto.

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No dia 1 de fevereiro, em Vouzela, a FORESTIS reuniu com a VERDELAFÕES com o intuito de analisar o grau de execução do Contrato-Programa AdBaldios.

A visita iniciou-se com a apresentação do ponto de situação dos trabalhos realizados pela VERDELAFÕES no âmbito do projeto dos AdBaldios, abordando o grau de execução das metas e dos indicadores.

No período da tarde realizou-se uma visita ao Baldio de Várzea de Calde, em Viseu, onde estão a ser executadas ações de gestão de combustível. Verificou-se que um povoamento jovem de pinheiro-bravo pertencente a este baldio está a ser fortemente atacado pela processionária, pelo que a VERDELAFÕES está a realizar o acompanhamento fitossanitário do povoamento a fim de perceber qual o grau de evolução do ataque e encontrar possíveis soluções com vista a reduzir os seus impactos.

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No dia 10 de janeiro, na sede da CAPOLIB realizou-se uma reunião de acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Contrato-Programa dos AdBaldios, que contou com a presença da equipa do Agrupamento de Baldios do Concelho de Boticas e da FORESTIS.

No período da manhã foi feito o ponto de situação dos trabalhos executados até ao momento e abordada a sua execução financeira, tendo-se esclarecido algumas das dificuldades sentidas no cumprimento das metas, nomeadamente, ligadas ao Cadastro e à elaboração e submissão do PGF.

A tarde ficou marcada pelas visitas aos Baldios de Mosteirão, Pinho e de Curros e Antigo, onde foram executadas ações de gestão de combustível em povoamentos de pinheiro-bravo.

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No dia 16 de dezembro, online, vai realizar-se o Webinar "BIOCHORUME - Sistemas biológicos de utilização do chorume proveniente de explorações de pecuária intensiva de bovinos leiteiros" organizado pela FORESTIS, FENALAC, Aveleda, INIAV e UCP.

No webinar serão apresentados alguns dos resultados obtidos num ensaio experimental realizado numa área florestal piloto de choupo (Populus i214) e a paulónia (Paulownia "CoT2"), onde foram estudados modelos de gestão para a produção de biomassa e madeira tendo sido, ainda, avaliado o efeito de doses crescentes de chorume e do uso de micorrizas no crescimento das árvores.

A sessão procura esclarecer proprietários florestais e produtores agrícolas sobre se esta poderá ser uma nova fileira para a melhoria da produtividade dos solos.

Participe, inscreva-se já!
 

PROGRAMA

14:00 Boas vindas

14:05 Apresentação do Grupo Operacional BIOCHORUME
            Rita Guedes, AVELEDA

14:10 Apresentação de resultados
           Regina Menino, INIAV - Inst. Nacional de Invest. Agrária e Veterinária
           Sofia Pereira, UCP-Escola Superior de Biotecnologia

14:40 Debate final: Importância para a exploração florestal e leiteira
           Joana Bateira, FORESTIS - Associação Florestal de Portugal
           Fernando Cardoso, FENALAC - Federação Nac. das Coop. de Prod. de Leite

15:00 Encerramento
 

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O  tem impulsionado e articulado, desde 2011, o trabalho conjunto de diferentes entidades em torno do controlo e monitorização das populações, sensibilização, formação e investigação.

A sua implementação encontra-se na 4ª fase, a qual contempla o reforço da promoção do conhecimento sobre a área afetada, a sensibilização dos decisores na atribuição de apoios e uma melhor articulação entre entidades na operacionalização das ações de controlo, nomeadamente, na generalização a todo o território nacional de uma atuação em função do risco, que já orienta a indústria nas áreas sob sua gestão

A revisão e o acompanhamento do Plano é realizada pelo Grupo de Trabalho (GT) do Eucaliptal do Grupo de Acompanhamento de Sanidade Florestal, do qual fazem parte muitos dos parceiros do Grupo Operacional FITOGLOBULUS. Findo o prazo de algumas das metas estabelecidas, foi feita a sua revisão, oportunidade que o GT do Eucaliptal aproveitou para realinhar os eixos estratégicos de atuação com o Subprograma do Eucaliptal do Programa Operacional de Sanidade Florestal.

O FITOGLOBULUS, liderado pela FORESTIS, desenvolve atividades enquadráveis neste Plano, dando continuidade a um conjunto de ações que visam transmitir técnicas mais eficazes na prevenção e controlo desta praga e uma maior divulgação dos resultados alcançados. Ilustra, exemplarmente, a articulação que deve ocorrer entre iniciativas relacionadas com uma praga e o respetivo plano de atuação.

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Em Albergaria-a-Velha, no dia 27 de Outubro, realizou-se a ação de demonstração "Estratégia de Controlo do Gorgulho-do-Eucalipto" organizada pela FORESTIS, AFBAIXOVOUGA e CELPA, que contou com 18 participantes entre proprietários e técnicos florestais e investigadores.

A FORESTIS, enquanto líder, realizou o enquadramento do projeto e forneceu uma breve explicação sobre as principais atividades que se encontram em desenvolvimento no Grupo Operacional FITOGLOBULUS. O RAIZ mostrou exemplares do gorgulho-do-eucalipto e do Anafes nitens, explicando a sua biologia e em que consiste o controlo biológico. Mencionou, também, que existem outras pragas que afetam o eucaliptal, nomeadamente a nova praga, Trachymela sloanei.

O ICNF apresentou a nova versão do Plano de Controlo do gorgulho-do-eucalipto, recentemente publicada, destacando o seu alinhamento com Sub-Programa Operacional de Sanidade Florestal do Eucaliptal e os contributos que o Grupo de Trabalho do Eucaliptal tem efetuada. Sensibilizou para as questões legais anteriores à aplicação de inseticidas e para as medidas de apoio e financiamento disponíveis, nomeadamente, no Programa Nacional de Monitorização do qual a FORESTIS participa através da realização de ações de monitorização do estado fitossanitário da floresta.

A AFBAIXOVOUGA destacou a importância da gestão conjunta das áreas para o controlo de pragas, como o gorgulho-do-eucalipto. Enquanto, o RAIZ estabeleceu a relação entre os diferentes graus de ataque da praga e a gestão florestal, realçando o facto de nos últimos dois anos ter havido um maior ataque no outono do que na primavera como era habitual.

A empresa responsável pela aplicação de inseticida, a convite da CELPA, abordou as boas práticas que se deve ter na usa aplicação, chamando a atenção para toda a preparação necessária e para as condições meteorológicas ideais. No final, foi realizada uma demonstração de aplicação do inseticida no terreno, com recurso a água.

Durante a sessão, foi visitado um eucaliptal atacado pelo gorgulho-do-eucalipto, onde se pôde também observar as diferentes fases de desenvolvimento do próprio inseto. Ao longo da sessão, os oradores esclareceram diversas questões relacionadas com as boas práticas de gestão florestal, que se aplicam atualmente no eucaliptal, a dispersão do inseto e o seu impacto económico.

Mais informação e .

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A FORESTIS participa no projeto europeu Erasmus+, , que visa melhorar as capacidades de formação em prevenção, gestão e recuperação dos incêndios rurais e promover a igualdade de género nas oportunidades de emprego no setor florestal, utilizando para isso a abordagem pedagógica Service-Learning (S-L) que congrega a realização de um estágio curricular com a prática de voluntariado aplicado junto da comunidade.

Na última semana de setembro, em Aveiro, 30 estudantes, professores universitários e técnicos de Portugal, Espanha, Itália e Grécia, participaram na primeira Ação de Formação para o combate aos incêndios rurais, organizada no âmbito do projeto .

Durante 5 dias os estudantes universitários ligados a áreas como biologia, educação, jornalismo e economia participaram no Programa intensivo de desenho de projetos de Service-Learning em gestão de incêndios e participaram numa atividade de controlo de plantas invasoras na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. Atividade que contou com o apoio da AFBAIXOVOUGA e do Direção Regional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade do Centro.

Igualmente, a semana de atividades permitiu aos parceiros do projeto conhecerem o impacto dos incêndios em cada um destes países mediterrânicos e trocar informação e boas práticas em formação e gestão dos incêndios.

Em Portugal, o projeto conta com a participação da FORESTIS e da Universidade de Aveiro, sendo o líder do projeto a Universidade de Santiago de Compostela e os seguintes parceiros IES Lucus, Xunta de Galicia, University of Firenze, Regione Toscana, University of Athens e o Instituto de investigação DEMETER.
 

Como sei que o eucaliptal está a ser atacado pelo gorgulho-do-eucalipto? Qual é a estratégia atual de controlo do inseto? Como está a ser monitorizado o impacto do gorgulho-do-eucalipto?

Estas questões serão respondidas no dia 27 de outubro, em Albergaria-a-Velha, na Ação de Demonstração "Estratégia de Controlo do Gorgulho-do-Eucalipto", dirigida a proprietários e técnicos de OPF, GTF, ICNF e empresas florestais.

A sessão é organizada pela FORESTIS - Associação Florestal de Portugal, Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBAIXOVOUGA) e CELPA - Associação da Indústria Papeleira, com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF, I.P.).

Participe e divulgue!
 

PROGRAMA

14h30 Boas-vindas
Apresentação do FITOGLOBULUS
Cátia Reis, FORESTIS

Identificação do inseto
Carlos Valente do Raiz

Plano de controlo para o gorgulho-do-eucalipto
Helena Martins do ICNF

Monitorização da praga, abordando a metodologia definida no âmbito do projeto
Luís Mota do RAIZ
Luís Almeida da AFBV

Boas Práticas da aplicação de inseticida
Francisco Goes, CELPA
Empresa Leitão & Cavaleiro Lda.

16h30 Encerramento
 

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No dia 27 de outubro, em Albergaria-a-Velha, realiza-se a Ação de Demonstração "Estratégia de Controlo do Gorgulho-do-Eucalipto" dirigida a proprietários e técnicos de OPF, GTF, ICNF e empresas florestais, organizada pela FORESTIS - Associação Florestal de Portugal, Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBAIXOVOUGA) e CELPA - Associação da Indústria Papeleira, com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF, I.P.).

Carlos Valente do RAIZ abordará a identificação do gorgulho-do-eucalipto, Helena Martins do ICNF apresentará a atual estratégia do Plano de controlo para o inseto, Luís Mota do Raiz e Luís Almeida da AFBAIXOVOUGA abordarão a metodologia de monitorização definida no projeto. A sessão termina com uma demostração da aplicação do inseticida, realizada por uma empresa florestal.

Participe e divulgue!
 

PROGRAMA

14h30 Boas-vindas
Apresentação do FITOGLOBULUS
FORESTIS - Associação Florestal de Portugal

Identificação do inseto
Carlos Valente do Raiz

Plano de controlo para o gorgulho-do-eucalipto
Helena Martins do ICNF

Monitorização da praga, abordando a metodologia definida no âmbito do projeto
Luís Mota do RAIZ
Luís Almeida da AFBV

Boas Práticas da aplicação de inseticida
Francisco Goes, CELPA
Empresa Leitão & Cavaleiro Lda.

16h30 Encerramento

 

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A introdução de inimigos naturais com a finalidade de reduzir as populações de pragas denomina-se por controlo biológico clássico, e segue uma série de passos legais e cuidados, nomeadamente a realização de estudos de risco-benefício antes da libertação em campo e a monitorização dos seus efeitos na natureza, garantindo que as espécies nativas não são afetadas.

O primeiro inimigo natural do gorgulho-do-eucalipto a surgir em Portugal foi o parasitóide Anaphes nitens. Este inseto foi introduzido no Norte de Espanha em 1994, tendo-se dispersado naturalmente para Portugal. Para acelerar a sua dispersão no território, foram realizadas largadas de A. nitens em campo, entre 1997 e 2000. Este parasitóide, com cerca de 1 mm de comprimento, destrói os ovos do gorgulho e com isso reduz a sua população. Apesar do enorme sucesso obtido com este inimigo natural na maioria do país, em algumas regiões de maior altitude no Norte e Centro de Portugal, a sua eficácia é, porém, baixa.

O controlo biológico com A. nitens tem sido a principal medida de controlo da praga, a nível mundial. Os resultados de uma análise económica conduzida em Portugal mostraram que, caso A. nitens não existisse, as perdas causadas pelo gorgulho seriam pelo menos quatro vezes superiores às existentes.

No sentido de complementar a atividade de A. nitens, desde 2012 têm sido realizadas libertações do inseto Anaphes inexpectatus, em várias regiões do País. No âmbito do projeto , foram realizadas libertações deste inseto em 2019 em dois locais: Sever do Vouga e Pampilhosa da Serra. A monitorização que tem vindo a ser realizada em campo mostra que este inimigo natural já está estabelecido em Portugal, mas o seu impacte no controlo da praga é ainda reduzido.

Outros inimigos naturais estão a ser estudados em laboratório, com especial destaque para a espécie Anagonia cf. lasiophthalma, um inseto que parasita as larvas do gorgulho. Os estudos realizados até ao momento sugerem que este inseto tem elevado potencial como agente de controlo biológico.

O Grupo Operacional , liderado pela FORESTIS, apoia os estudos que estão a ser realizados com A. inexpectatus e com A. cf. lasiophthalma. Estes trabalhos estão a ser desenvolvidos pelo RAIZ - Instituto de investigação da Floresta e do Papel, com o apoio do Instituto Superior de Agronomia (ISA).
 

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