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Na passada sexta-feira, dia 6 de setembro, em Boticas, foram assinados os protocolos de colaboração entre a CAPOLIB - Cooperativa Agrícola de Boticas, a Forestis, a Câmara Municipal de Boticas, o ICNF e os Concelhos Diretivos de Baldios, para a constituição do  Agrupamento de Baldios de Boticas, que abrange 22 unidades e uma área de 15 mil hectares de baldios.

Os protocolos foram assinados durante o seminário "Viver a Ruralidade - Ajustamento e Diversificação na Floresta",  que contou com a presença do Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, do Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, Luís Braga da Cruz, Presidente da Forestis e com oradores das várias entidades parceiras e da região.

Os diversos oradores destacaram a importância da constituição e dinamização dos Agrupamentos de Baldios, apresentaram o programa de utilização de cabras para melhorar a gestão florestal e prevenir incêndios, abordaram a importância da implementação da certificação florestal e da promoção dos produtos locais e regionais para a fixação da população.

Decorreu, dia 7 de junho, na FORESTIS, uma reunião de parceria do projeto BIOTECFOR - Bionegócios e tecnologia para a valorização eficiente dos recursos florestais endógenos no Norte de Portugal e Galiza, onde estiveram presentes a AFG - Associación Forestal de Galicia, o INESC TEC - Tecnologia e Ciência e o CTAG - Centro Tecnologico de Automoción de Galicia.

Durante a reunião os parceiros tiveram a oportunidade de apresentar o desenvolvimento realizados desde a última reunião e quais os próximos passos a ser realizados no âmbito das atividades inerentes ao projeto.

O projeto BIOTECFOR tem como objetivo aumentar o conhecimento na região das potencialidades da bioeconomia na floresta, criar novas dinâmicas socioeconómicas no setor florestal com relevância para a bioeconomia através da capacitação dos atores, identificação de novos bionegócios, desenvolvimento de ferramentas e tecnologias inovadoras para o aproveitamento e valorização dos recursos florestais.

 

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A FORESTIS participou na 11ª Edição da EXPOFLORESTAL, que decorreu entre os dias 17 e 19 de maio, em Albergaria-a-Velha, onde recebeu a visita do Secretário das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, do Presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, de Eurodeputados, de proprietários florestais, de empresas, de crianças e jovens e do público em geral.

A partilha do stand entre a FORESTIS e a AFBAIXOVOUGA permitiu dar uma resposta mais pronta aos proprietários florestais que procuravam a associação florestal. Os restantes pedidos de informação e apoio centraram-se no esclarecimento do de dúvidas sobre o RJJAR, pinheiro-manso, pinheiro-bravo, certificação florestal, ações de sensibilização.

Dada a importância da feira para o setor florestal, a FORESTIS aproveitou para organizar um Encontro de Técnicos do Movimento Associativo, que contou com a participação de 16 técnicos de 8 OPF. O evento permitiu debater os desafios e objetivos da atividade e fazer o levantamento das necessidades de apoio e formação para técnicos e organizações. Os resultado da reunião serão utilizados para propor um plano de formação que dê resposta às necessidades identificadas. O encontro terminou com um almoço convívio no recinto da feira com todos os presentes.

Em parceria com a AFBAIXOVOUGA a e o apoio de alunos da UTAD, ISA e Universidade de Aveiro, realizaram-se no dia 17 de maio percursos temáticos guiados à feira para mais de 800 crianças, com idades entre os 3 e os 10 anos, provenientes de escolas dos concelhos de Albergaria-a-Velha, Águeda e Anadia.

No Stand conjunto da FORESTIS e AFBAIXOVOUGA as crianças foram recebidas pelas mascotes Eurico - O protetor da Floresta, que animaram os alunos e permitiram passar a mensagem de quais os comportamentos que as crianças devem ter na floresta. Nos restantes dias os mais pequenos foram convidados a desenhar numa medalha de madeira que levavam para casa como recordação da feira.

No dia 29 de março, mais de 150 agentes do setor florestal participaram no seminário "Floresta, Economia e Cadastro" organizado pela FORESTIS, que contou com a presença de Miguel Freitas, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Anabela Pedroso, Secretária de Estado da Justiça, Sofia Carvalho, Vice-presidente do Instituto de Registo e Notariado, Miguel Alves, Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Luís Sarabando, Coordenador Técnico da Associação Florestal do Baixo Vouga e Isolete Matos, Consultora da Sonae Indústria.

José Gaspar, Vice-Presidente da Forestis, referiu como prioritário "a execução do cadastro" mas com "enquadramentos legislativos favoráveis" aos proprietários, indicando que as "organizações de proprietários florestais tem trabalhado para que ocorra esta intervenção cadastral, embora com muitas dificuldades".

"Aumentar o conhecimento do território, os seus proprietários e limites de propriedade, para melhor os proteger e contribuir para reforçar o ordenamento do território" foram os objetivos do Cadastro Simplificado, Projeto BUPi, indicou Anabela Pedroso, Secretária de Estado da Justiça, na sua intervenção.

No final deixou algumas propostas, nomeadamente, promover o alargamento do Cadastro a todo o território e reforçar a universalização do Balcão Único do Prédio (BUPi) enquanto plataforma de registo e cadastro. Referindo que se deveria "manter o regime de gratuitidade registo e tributário instituído pela lei anterior passando a aplicar-se aos prédios rústicos e mistos com área igual ou inferior a 50ha (aos baldios independentemente da área)", sendo que esse regime deveria vigorar "pelo prazo de 4 anos, a contar da data de entrada em vigor da lei para os municípios piloto e a contar da data de celebração do Acordo de Colaboração Interinstitucional".

Em relação ao cadastro florestal, Miguel Freitas disse esperar que o projeto-piloto implementado "com sucesso" em dez municípios possa ser replicado no resto do país "nos próximos quatro anos". Referindo que "Está agora nas mãos da Assembleia da República" aprovar o seu alargamento a todo o país.

A Forestis é parceira do ICNF e da Direção Geral da Educação na iniciativa ECONTIGO ECOMTODOS - Floresta com Futuro que se realiza entre os dias 18 e 22 de março, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Floresta.

A campanha, dirigida  a cerca de 3.000 alunos de 100 escolas do ensino secundário, procura sensibilizar os jovens para o valor da floresta e atraí-los para profissões ligadas ao setor florestal.

A campanha elegeu quatro áreas temáticas, associando a cada uma delas um animal e uma característica: a área de produção de bens e serviços ficou associada ao mocho, por sua vez associado à sabedoria; os serviços de ecossistemas e proteção, que têm a ver com a proteção dos recursos naturais, ficaram associados à cabra ibérica e à característica da determinação; a conservação da natureza fica ligada ao lince e à característica da garra; e por fim a área de recreio e paisagem relaciona-se com a águia e a característica da confiança.

Para mais informação consulte o site Floresta com Futuro:

A Brico Depôt, marca de construção, reforma e bricolage, organizou, com a colaboração da FORESTIS - Associação Florestal de Portugal, uma jornada de reflorestação no concelho de Góis, numa área florestal seriamente afetada pelos grandes incêndios florestais de 2017. Três dezenas de colaboradores - entre pessoal das lojas da Brico Depôt de Sintra, Loures e Porto e seus familiares - participaram no passado dia 9 de fevereiro e de forma voluntária na iniciativa, que levou a cabo uma plantação de cerca de 300 árvores de medronheiro.

Ao longo da jornada, que arrancou com um pequeno-almoço para os voluntários, onde os participantes foram divididos em diferentes equipas de trabalho e plantaram cerca de 300 árvores com ferramentas facilitadas pelas lojas da Brico Dêpot. Em paralelo, foram programadas diferentes atividades lúdicas e educativas de pedagogia florestal destinadas às crianças de entre 4 e 11 anos.

Com esta iniciativa, a Brico Dêpot transferiu pela primeira vez para Portugal um dos seus principais eixos de Responsabilidade Social Corporativa - impactaram mais de 3.000 hectares em Espanha. No total, mais de 300 pessoas - trabalhadores e familiares - participaram neste tipo de ações que, entre outras, incluíram a colocação de caixas-ninho para morcegos para prevenir pragas que afetam o sobreiro e a produção de cortiça em Valência, a plantação de 200 árvores de espécies ribeirinhas em Barcelona e a reparação de um reservatório de água para a extinção de incêndios florestais em Leão.

Conscientes das dificuldades que os proprietários florestais e entidades gestoras de baldios têm no momento de levar a cabo ações deste tipo, a Brico Depôt destina parte do seu tempo e orçamento para contribuir socialmente na melhoria das comunidades locais e nos territórios onde opera. Daí, ter concebido iniciativas centradas na regeneração das florestas, no apoio aos produtores locais, e na promoção e sensibilização da gestão florestal sustentável.

Dessa forma, a empresa destina também recursos para a compra de produtos de madeira que procede de fontes geridas de forma responsável. Por este motivo, foi galardoada com o Prémio Fundação CEMEX, pelo seu trabalho no fornecimento de produtos sustentáveis de madeira, sendo este o mais respeitoso possível com o meio ambiente.

A Forestis assinou, no dia 1 de fevereiro em Vila Pouca de Aguiar, um programa piloto, com duração de três anos, que visa a criação de Agrupamentos de Baldios, previstos na Lei.

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro, António Costa, do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas dos Santos, e do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.

Miguel Freitas aproveitou para indicar que a "grande prioridade" dos agrupamentos é "melhorar a gestão dos baldios" e dar "escala". O objetivo é, continuou, a profissionalização da gestão dos baldios e pretende-se envolver, para além do Estado e os conselhos diretivos de baldios, ainda as empresas e as autarquias.
O governante explicou que vão ser criados 20 agrupamentos de baldios em 15 áreas prioritárias, ou seja, identificadas com elevada perigosidade de incêndios. "E por isso é preciso gerir melhor", frisou Miguel Freitas.

Os agrupamentos resultam da associação de baldios e pretende-se o estabelecimento de um modelo de economia de escala.

"A floresta precisa de melhor e boa informação, apoiar o cadastro e o inventário e os planos de paisagem (planos intermunicipais)", acrescentou o secretário de Estado.

Pretende-se desenvolver um modelo de gestão conjunta das áreas florestais, permitindo uma coordenação das ações de prevenção estrutural contra incêndios nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infraestruturação.

Os objetivos de desenvolver trabalho através das seguintes atividades e áreas de atuação:
    I.    Silvicultura, agricultura, silvo pastorícia, apicultura, aproveitamento de cogumelos e frutos silvestres, entre outros recursos endógenos;
    II.    Atividades culturais e de desporto e lazer, entre outras;
    III.    Aproveitamento de energias renováveis e recursos minerais;
    IV.    Prevenção estrutural no âmbito da defesa da floresta contra incêndios, pragas e doenças.

 

Durante dois dias, 15 e 16 de janeiro,  a Forestis e Universidade de Aveiro acolheram a parceria do projeto LIFE REFOREST – Recovering Ecosystems, projeto internacional que tem como objetivo apresentar novas soluções para mitigar a erosão do solo pós-fogo e aumentar a regeneração natural de áreas florestais queimadas.
 
O projeto conta com a parceria da Forestis e é promovido pelo CETIM - Fundación Centro Tecnológico de Investigación Multisectorial com a colaboração de mais seis parceiros: Universidade de Aveiro, Asociación Forestal de Galicia, HIFAS da Terra S.L., Indutec Ingenieros, S.L.U., TEN S.L. - Tratamientos Ecológicos del Noroeste S.L., Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA).
 
No primeiro dia, decorreu a reunião dos parceiros com a apresentação do ponto de situação das várias atividades do projeto e a apresentação do plano de atividades para as ações de comunicação e divulgação e gestão do projeto.
 
No segundo dia, realizou-se o Seminário "Gestão Pós-Fogo e Mitigação da Erosão do Solo em Portugal", onde diversos especialistas apresentaram soluções na área da gestão pós-fogo e na área da estabilização de emergência em Portugal.
 

 

O projeto +FLORESTA - Educação Ambiental para a sustentabilidade do território, promovido pela FORESTIS,  APFLOR, AFCGóis, APFCArganil, APFAM e AFLOPINHAL, com o apoio do Fundo Ambiental, sensibilizou mais de180 voluntários florestais para as boas práticas de gestão florestal e como cada um pode tomar decisões diárias que promovem a gestão florestal sustentável.
 
Foram realizadas 5 sessões de formação e sensibilização que permitiram sensibilizar os proprietários de 5 concelhos fustigados pelos incêndios florestais de 2017: Pedrógão Grande, Góis, Lousã, Arganil e Oleiros. As sessões abordaram as boas práticas de gestão florestal, defesa da floresta e as vantagens da certificação do gestão florestal sustentável. 
 
Os participantes demonstraram interesse, colocaram questões e viram respondidas algumas das suas dúvidas, nomeadamente, sobre como se implementa o sistema, quais os custos envolvidos, onde é possível adquirir mais informação.
 
No final, 73% dos participantes indicaram que gostaria de serem contactados, pela Associação Florestal, para participar em outras atividades de voluntariado na floresta da sua região. No concelho de Arganil, o interesse dos voluntários foi tanto que ficou desde logo agendada uma nova ação de plantação a realizar na Primavera de 2019.

O projeto +FLORESTA - Educação Ambiental para a sustentabilidade do território, promovido pela FORESTIS,  APFLOR, AFCGóis, APFCArganil, APFAM e AFLOPINHAL, com o apoio do Fundo Ambiental,  sensibilizou mais de 52 professores e educadores para a importância do consumo sustentável de produtos florestais e o seu impacto na gestão florestal sustentável e ordenamento do território.
 
Foram realizadas 4 sessões de educação e sensibilização que permitiram sensibilizar os professores e educadores de 4 concelhos fustigados pelos incêndios florestais de 2017: Pedrógão Grande, Lousã, Arganil e Oleiros. As sessões abordaram o papel da floresta no combate às alterações climáticas, na descarbonização da sociedade e na transição para uma economia circular e o papel que cada consumidor tem na promoção da sustentabilidade e futuro da floresta.
 
As sessões decorreram com muito interesse por parte dos participantes, onde demonstraram interesse na aquisição de novos conhecimentos e ferramentas de educação ambiental. Ficaram, desde logo, agendadas novas ações de sensibilização junto de outras escolas do Agrupamento de Escolas de Arganil que não puderam participar na sessão. 
 
No final, 52 participantes vão, durante o ano letivo em curso, implementar as ferramentas adquiridas junto de 1.180 crianças ou jovens de escolas e centros educativos da região do Pinhal Interior Norte.

O projeto +FLORESTA - Educação Ambiental para a sustentabilidade do território, promovido pela FORESTIS, a APFLOR, AFCGóis, APFCArganil, APFAM e AFLOPINHAL, com o apoio do Fundo Ambiental, sensibilizou mais de 150 proprietários e gestores florestais para a gestão florestal sustentável e ordenamento do território.
 
Foram realizadas 5 sessões de formação e sensibilização que permitiram sensibilizar os proprietários de 5 concelhos fustigados pelos incêndios florestais de 2017: Pedrógão Grande, Góis, Lousã, Arganil e Oleiros. As sessões abordaram as boas práticas de gestão florestal, defesa da floresta e as vantagens da certificação do gestão florestal sustentável. 
 
Os participantes demonstraram interesse, colocaram questões e viram respondidas algumas das suas dúvidas, nomeadamente, sobre como se implementa o sistema, quais os custos envolvidos, onde é possível adquirir mais informação.
 
No final, 59% participantes demonstraram interesse em aderir a um Sistema de Gestão Florestal Sustentável e 62% indicaram que gostariam de ser contactados pela associação para receber mais informação sobre a certificação da sua área florestal. No próximo ano, serão desenvolvidos novos contactos pelos parceiros do projeto para perceber se estes proprietários pretendem aderir ao sistema de gestão florestal sustentável da região.